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sobre mim

Domingo, dia 06 de fevereiro de 22

Oi Pessoal!

Meu nome é Anderson, tenho 29 anos. Sou um entusiasta da ciência, tecnologia e das artes. Acredito que ao refletir nossas experiências em nosso trabalho é quando conseguimos ter o melhor impacto a nossa volta. Tenho minhas preocupações de como a tecnologia está sendo empregada atualmente e, as vezes, me chateio quando não é empregada para o melhor de todos. Sinto que devo contribuir com o processo de conscientização e democratização dessas tecnologias. Quero ser um ativista, mesmo que tenha algumas limitações. Espero que ao documentar e deixar aberto meus projetos, eles possam servir de motivação ou inspiração para alguém, da mesma forma que diversos outros me inspiraram a chegar até aqui. Uso meus projetos para expressar minha individualidade, explorando novas técnicas e materiais, em meios diversos. Espero aproveitar essa oportunidade para contribuir, humildemente, para um futuro mais criativo, justo e acessível a todos.

A tecnologia deve servir a humanidade, se possível trazendo o que é melhor de cada um a favor do coletivo. Imagino que os próximos anos vão ser bem desafiadores, pois vão definir em qual posição as pessoas ocupar em um futuro em que as habilidades da Máquina superam as do Homem(1), em talvez em todos os sentidos, mesmo na criatividade e expressão artística. Mesmo com o propósito do Homem(1) de se fazer inútil, isso não diminui seu valor, pelo contrário, suas experiencias subjetivas estão dentre as coisas que eu creio ser das mais valiosas. A existência implica em conflito e progresso, e o futuro é iluminado por aqueles que acreditam no valor humano acima do material. Tenho fé em um futuro solar-punk, onde a humanidade volta a entrar em simbiose com a natureza, apoiada e libertada pela abundância criada pela tecnologia, aceitando sua pluralidade mesmo dentro de suas contradições filosóficas.

O virtual, assim como a mente, não tem limites. Em contrapartida, o físico te recebe ao “deserto do real”

Atualmente vivo em Curitiba e trabalho como programador para uma empresa de tecnologia local, esse emprego me permite ter uma vida relativamente tranquila, me dá suporte para manter meus projetos, e manter um pouco de conforto durante minha jornada de reflexão e cura. Com o tempo aprendi que por mais que o passado ficou para trás, algumas marcas ainda têm impacto no nosso dia a dia. Devo reconhecer que nem sempre tenho a disponibilidade de energia que gostaria para enfrentar alguns desafios, mas é minha responsabilidade combater meus medos e estar livre para passear por todos os cantos da minha própria mente.

Demorei para compreender e aceitar minha sina, passei alguns anos lutando contra uma profunda depressão, isso teve um impacto significativo em minha formação profissional. Mesmo cursando 4 anos de Engenharia da Computação na UTFPR, fazendo um ano de intercâmbio na DCU e participando de alguns projetos de iniciação científica, resolvi trancar a faculdade em 2017. Apesar disso, nunca deixei de estudar e desenvolver minhas habilidades ao projetar hardware e software. Estou a cada dia me conhecendo melhor e dando o máximo para aproveitar cada momento dessa jornada, sejam eles bons ou ruins. Hoje sinto o quão importante é esse processo, e vejo o impacto positivo que ele teve em meu bem estar e disposição para perseguir o que eu quero.

No início da pandemia eu tirei um ano do trabalho formal para perseguir o meu sonho de trabalhar integralmente em meus projetos, foram diversos desafios e aprendizados. Um dos maiores foi que não deveria apressar as coisas que não estão em seu tempo de acontecer e que as expectativas não definem o melhor caminho a seguir. Pretendo continuar tentando conciliar meu sonho com minhas responsabilidades, até quando for necessário.

Viajando eu vou observando a paisagem, colocando os pés na areia, enxugando o suor da testa, sujando as mãos na terra molhada, aproveitando a companhia dos meus companheiros, ajudando meus similares e aconchegando meu corpo em meus sonhos quando dá.


tags: pessoal

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